Após um instigante período de avaliação de (muitas) propostas, chega ao fim o processo de seleção para a escolha dos cinco correspondentes Embrazado nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA). Ao todo foram 140 pessoas interessadas em colaborar conosco na construção da memória da música periférica brasileira e estamos muito felizes com a oportunidade de ampliarmos essas narrativas.
Parabenizamos os selecionados e gostaríamos de agradecer a todo mundo que participou da convocatória, ficamos muito felizes com o engajamento e o interesse. Lembramos que o Portal Embrazado está sempre aberto para contribuições voluntárias e sugestões de pautas, para isso é só entrar em contato que a gente se organiza: contato@embrazado.com.br. Confira abaixo os escolhidos.
Correspondentes Embrazado
Francielle de Souza (MG)
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Francielle atuou como editora de texto pelo “Jornal A Sirene” entre 2018 e 2019. Atualmente, é mestranda em Comunicação e Sociabilidade Contemporânea pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde desenvolve pesquisa sobre música popular brasileira e temporalidades.
José Leandro Nunes (PA)
Belenense periférico, José Leandro Nunes vive e respira a música e a produção local dela, principalmente quando se trata do gênero Brega Paraense. Pra além disso, ele é músico, historiador e contador de histórias.
KALOR (PE)
Karolina Kalor, pernambucana de Camaragibe, estudante de jornalismo, atua no campo da crítica cultural há 9 anos. Já escreveu para as revistas pq?, Outros Críticos, para o site Quarta Parede e estagiou no Jornal do Commercio, Portal Folha PE e Portal Leia Já.Foi também diretora, roteirista e performer do curta “Madeira de Lei” (2020) e roteirista co-autora da série de animação infantil Bia Desenha (2019).
Paulilo (BA)
Multiartista, Paulilo é conhecida na cena de Salvador pela produção do primeiro paredão 120% LGBTQIA da Bahia, o “Paulilo Paredão”, e nas festas pelo seu set recheado de pagode e baianidades.
Vanubia Close (RJ)
Funkeira, transita entre os bailes Funk e a Universidade, se desdobrando entre a Drag Queen e o graduando em Letras, Artur Amaro. Vanúbia pensa o funk como um processo artístico e uma manifestação cultural, que se completa plenamente no baile. Rebolando até o chão ela pensa criticamente como a marginalização do funk é também um processo de silenciamento: de sujeitos; de culturas; e de modos de representar o corpo, já que o gênero canta e dialoga com a liberdade dos corpos e suas relações com os territórios.
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